"Te vejo em tudo, em tudo o que eu vejo
E mesmo nas horas que ninguém vê, eu Te vejo
Se eu olho pra cima e por trás de tudo,
Se penso na vida e até na morte eu Te vejo
Aquilo que antes eu não poderia, até por não saber,
Mas agora eu sei que eu Te conhecia...
...só de ouvir! Mas agora eu Te vejo!
Eu Te vejo!
Te vejo na dor e em tudo o que eu sinto,
E até nos lugares em que ninguém crê, eu Te vejo
Se eu olho de dia, pra minha sombra,
E mesmo no escuro onde ninguém vê, eu Te vejo."
(Resgate).
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Bateras: Vadrum
Andrea Vadrucci é baterista italiano que reúne com maestria técnica, precisão e criatividade, ao montar as baterias de temas famosos como o de "Os Simpsons" e para os toques monofônicos da Nokia.
sábado, 26 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Aster Sete- Liberto
Essa música expressa muito bem o que sinto, o que encontrei em Jesus, de uma forma perfeita: com peso.
Não há um video bom dessa música sendo tocada ao vivo pela banda, por isso postei esse só com o áudio.
Não há um video bom dessa música sendo tocada ao vivo pela banda, por isso postei esse só com o áudio.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Então, é natal...
Mais uma vez presenciamos em nosso país a correria típica de final de ano: preparativos para festas, para ceias, além de "batalhas" por conseguir comprar à tempo os presentes.
Evidentemente que o problema não está em presentear, mas por um lado está na motivação desse ato. Já há muito tempo essa correria, esse frenezi está tão consolidado em nossa sociedade que certos assuntos vêm à discussão parece que apenas por causa da correria. Certo dia assistia a um jornal e a matéria em pauta era sobre males causados ao corpo humano (à coluna vertebral, aos braços, às pernas...) devido a esforços exagerados. Mais precisamente, o que "lembrou" a discussão dos males causados no corpo, foram os esforços feitos por tantas pessoas carregando suas inúmeras, grandes e pesadas sacolas de presentes, tendo caminhado horas e horas atrás dos mesmos, submetendo-se ao conseqüente stress. Enquanto assistia à matéria, pensei: "Passou um ano inteiro e só agora houve um 'gancho' para tratar de um assunto referente à saúde?..."
Agimos com tal consciência a qual mesmo deparando-se com incoerências, não deixa de satisfazer a si mesma. Em outras palavras, e como já é sabido: o natal é o aniversário, refere-se ao nascimento de Jesus e que o mesmo nem nasceu nesta época do ano. Também é sabido o que levou à comemoração nesta época. Agora, sendo o ato de presentear alguém muito honroso, digno até, e saudável, seria o mesmo medido por quantidades ou tamanhos de presentes, ou tempo de procura pelos mesmos, ou níveis de stress conseqüentes (sendo que a rigor nem teríamos razões para GANHAR presentes)? Definitivamente, as motivações pra tudo isso, penso, não estão certas.
Seria sim interessante nos darmos conta que estamos a comemorar o nascimento de Jesus e, assim, procurar saber acerca dele: que nasceu com um propósito e que na verdade ele é o nosso presente.
Lembre-se: presentear pessoas não é problema, mas podem ser as motivações para tal e as visíveis conseqüências. Além disso, onde tivermos nossos tesouros, nossas riquezas, lá estará nosso coração (Lucas 12.34).
domingo, 20 de dezembro de 2009
HB- Valvokaa (Live at Turkuhalli)
HB é uma banda finlandesa de metal sinfônico. Suas músicas são biblicamente claras.
Esta música, que em inglês é a "Be Aware", está em finlandês e sem legendas (hehe)...
Reparem que legal que é toda a estrutura de instrumentos para as músicas.
Esta música, que em inglês é a "Be Aware", está em finlandês e sem legendas (hehe)...
Reparem que legal que é toda a estrutura de instrumentos para as músicas.
sábado, 19 de dezembro de 2009
Meu Legado
"Me julguem, desprezem. Pra mim não importa
Fiz minha escolha: a cruz quero viver
Se digo que foi pago um alto preço,
Faço disso o meu legado
Aqui quero deixar as minhas marcas
Já estou do outro lado
Viver sem nada tendo muito,
Melhor que muito sem ter nada
Deus! O meu muito é você!
Falem, tentem provar suas opiniões
Tudo o que é dito o tempo pode apagar
Mais forte do que toda palavra foi o sangue derramado
A cruz que dividiu minha história pode te mostrar o outro lado"
Fiz minha escolha: a cruz quero viver
Se digo que foi pago um alto preço,
Faço disso o meu legado
Aqui quero deixar as minhas marcas
Já estou do outro lado
Viver sem nada tendo muito,
Melhor que muito sem ter nada
Deus! O meu muito é você!
Falem, tentem provar suas opiniões
Tudo o que é dito o tempo pode apagar
Mais forte do que toda palavra foi o sangue derramado
A cruz que dividiu minha história pode te mostrar o outro lado"
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Recomendo: Eduardo Mano & Banda
Formada por Eduardo Mano (violão, vocais), Cadu Souza e Silva (percussão), Sandro Vieira (baixo) e Léo Neves (teclado, guitarra e vocal), a banda faz um som puro, leve, no estilo voz e violão porém com profundidade ímpar, como se pode perceber no cd "Canções para Grupos Pequenos", o qual é perfeito para momentos de adoração e busca a Deus.
A banda também disponibilizou um EP ("Esperança- ou músicas que não vão tocar nos cultos") com duas faixas e mais alguns bônus, como prévia do lançamento para o ano de 2010. Para conhecer mais a banda e baixar os cds, acesse: eduardomano.net.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Pensamentos: C.S. Lewis
"Se eu fosse te recomendar uma religião para lhe fazer sentir confortavel certamente não lhe recomendaria o Cristianismo."
"Eu acredito no cristianismo como acredito que o sol nasce todo dia. Não apenas porque o vejo, mas porque através dele eu vejo tudo ao meu redor."
"Tudo o que não é eterno, é eternamente inútil."
"Você não tem uma alma; você é uma alma. Você tem um corpo."
"... a saúde espiritual do indivíduo é exatamente proporcional ao seu amor por Deus."
"As únicas coisas que podemos conservar são as que entregamos a Deus. As que guardamos para nós são as que perderemos com certeza."
"Eu acredito no cristianismo como acredito que o sol nasce todo dia. Não apenas porque o vejo, mas porque através dele eu vejo tudo ao meu redor."
"Tudo o que não é eterno, é eternamente inútil."
"Você não tem uma alma; você é uma alma. Você tem um corpo."
"... a saúde espiritual do indivíduo é exatamente proporcional ao seu amor por Deus."
"As únicas coisas que podemos conservar são as que entregamos a Deus. As que guardamos para nós são as que perderemos com certeza."
domingo, 13 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
Oficina G3- Sem Trégua
Bom, não encontrei nenhum clip do Oficina tocando esta música. Mas como a letra dela é extremamente forte, decidi postar só a música mesmo.
Resgate- Tempo
Todo mundo quer saber quanto tempo ainda resta. Todo mundo quer viver pelo menos 200 anos. É preciso entender que o amor demonstrado na cruz traz vida eterna...
Resgate- Rock da Vovó (Acústico)
Tantas músicas do Resgate falam profundamente, expressando de forma simples e clara o puro Evangelho. Por isso, espero que essa música seja um veículo do Senhor e fale contigo.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Bateras: Ébano Santos
Grande professor Ébano gravando sua versão para a Promoção Revista Batera RMV com a música "The Journey" do Time Out.
sábado, 5 de dezembro de 2009
Pregação: Você Irá Sofrer (John Piper)
Há uma necessidade de focarmos com firmeza em muitas coisas que fazem parte da essência teológica, daquilo que de fato é a vontade de Deus.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Artigo: O músico deve olhar além da música (por Nelson Bomilcar)
Extraido de: http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adorador/olhar_alem_musica.htm
O músico precisa enxergar claramente o propósito da criação de Deus para a sua vida. Enxergar o propósito de Deus é trazer referência segura para suas decisões como cristão e como músico.
Antes de músico ou artista ele é um ser humano criado à imagem e semelhança de Deus e precisa buscar esta realização existencial:
adorar e desfrutar de Sua presença (Catecismo Menor de Westminster). Esta consciência é fundamental para que aproveitemos a vida dentro dos propósitos de Deus. (Isaías 43.7; Efésios 1:11-12; 1 Pedro 2:9; 1 Coríntios 10:31)
Conhecer e se relacionar com Deus. (João 17:3)
amar, temer e servir a Deus. (Deuteronômio 6:4-5,13; Romanos 12:1,2)
Além da música, de sua habilidade, de sua criação, o músico deve ter um olhar mais amplo, que considera outras áreas, fundamentais para sua interação com a vida e seus relacionamentos. Eis algumas delas:
1. Olhando o Próprio Coração
a) O Coração de Davi (cultivando a integridade)
“Mas o Senhor disse: Não se impressione com a aparência nem coma altura deste homem. Eu o rejeitei porque não julgo como as pessoas julgam. Elas olham para a aparência, mas eu vejo o coração” 1 Samuel 16.7 (BLH)
“ Escolheu o seu servo Davi e o tirou do aprisco ( curral) das ovelhas, do pastoreio de ovelhas, para ser pastor de Jacó, seu povo, de Israel, sua herança. E de coração íntegro Davi os pastoreou; com mãos experientes os conduziu”( NVI). - "com sabedoria os dirigiu" (BLH) (Salmos 78:70-72)
Deus mostrou para Samuel que seus critérios de escolha não são os mesmos dos que os homens. Escolhe Davi, e vê o embaraço de Samuel já tendo chamados os primeiros sete filhos de Jessé. Bem, há outro menino, o mais jovem. “O mais jovem” para o judeu significava não apenas o mais novo em anos, mas também o mais baixo em categoria; além disso Davi vivia uma situação de marginalidade na própria família. “Se o meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me acolherá” (Salmo 27:10).
Trabalho braçal e cuidar de ovelhas era responsabilidade de filhos, já que as ovelhas de ricos eram cuidados pelos servos. Tomar conta de ovelhas dificilmente atribuiria prestígio a alguém. Ele era obrigado a fazer esse trabalho de graça, num estado inferior ao de um escravo.
Ovelhas não suprem alimento nem mesmo para o ego. Elas nunca aplaudem seu pastor e nunca cooperam em nada. Assim, cuidar de ovelhas era um caminho para a humildade de espírito, para a integridade. Davi tornou-se sensível ao aprendizado. “Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei; de todo coração a cumprirei” (Salmo 119.34)
Deus ouve e vê o coração! Durante 40 anos de reinado oscilante de Saul, Deus cuida pacientemente o coração de Davi. Estar com as ovelhas é o que Deus (Adonai) queria. Estar em solitude tornou sensível às coisas de Deus. Solitude e silêncio multiplicados pelo tempo, cultivam a imaginação.
Na pastagem quieta, Davi sentiu os ritmos naturais. Ele fotografou emocionalmente as formas pastorais, sentiu as cores, os aromas e sons que seriam sua assinatura poética para sempre.
Solitude e silêncio expandiram a consciência de Deus em Davi. O Senhor tornou-se o coração dos sonhos de Davi.
Escrevendo Salmos Davi registrou a música daqueles dias. Escreveu e cantou suas aspirações e reflexões a respeito do Senhor. Por meio deste Salmos, 3000 anos depois, podemos entrar rapidamente nos lugares secretos da alma de Davi e igualmente na presença de Deus! Os Salmos são como uma auto-estrada movimentada entre o Deus Todo-Poderoso e as impressões e discernimentos do coração solitário do pastor, entremeadas pelas cenas familiares de sua solidão. Davi cantou e escreveu a respeito do Senhor Adonai:
“Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem para que com ele te importes? E o filho do homem para que com ele te preocupes? (Salmo 8:3)
“Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra de suas mãos” (Salmo 19.1)
“A voz do Senhor faz dar cria às corças e desnuda os bosques” (Salmo 29.9)
No absoluto anonimato do pasto das ovelhas, quando ninguém verá e ninguém saberia, Davi repetidamente arriscou sua vida por alguma ovelha que cheirava mal e era teimosa, que não poderia dar-lhe recompensas pessoais. Mas Deus ainda o observava e o próprio coração de Davi o estava supervisionando. Esta é a razão porque ele escreveu: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Salmo 139:23-24)
b) Cuidar do coração envolve o discipulado (mais do que informação e conhecimento, transformação!)
O Dr J. Packer, um dos maiores teólogos e escritores ainda vivos, escreveu em vários de seus livros que, mais do que conhecimento intelectual de Deus, seus atributos, missão, etc, necessitamos de transformação de vida no discipulado..
Somos responsáveis e habilitados para a obra naquilo que já conhecemos da vontade de Deus e da transformação já operada em nós pelo Espírito Santo.
* Quando estamos sendo transformados pelo Espírito no discipulado, estamos sendo equipados e preparados por Deus para os ministérios em Sua obra. Devemos buscar constantemente, mais do que conhecimento ou informação, transformação que brota da cruz nesta caminhada.
O Dr. James Houston realça a importância do mentor espiritual. É mais do que ter alguém que apenas ensina, mas que também caminha junto, que ouve, que baliza as reflexões, que avalia as conclusões, que aponta os caminhos mais saudáveis, que procura “ouvir” o coração. Esta mentoria pode continuar mesmo na ausência, ficando como referencial.
A presença de um mentor maduro pode facilitar o caminho de transformação, da vivência ou aplicação dos conhecimentos adquiridos.
O mentor espiritual é alguém que reconhecemos por sua sabedoria e temor a Deus, e a quem nos submetemos para expor nossa alma e coração. A mentoria espiritual é uma prática que perdeu seu significado com o crescimento do individualismo no mundo moderno. Queremos ser auto-suficientes e achamos que qualquer interferência em nossa privacidade é sempre um risco que não vale a pena correr.
O mentor é um amigo que nos ajudará a conhecer melhor a nós mesmos e o lugar que Deus ocupa na nossa vida. Temos a necessidade de abrir o coração e torná-lo conhecido a alguém, importantíssimo na formação do caráter e espiritualidade do cristão.
Observação: Hoje encontramos tão poucos mentores confiáveis (inclusive músicos e ministros de louvor) porque optamos por um modelo de liderança mais pragmático e menos contemplativo. Buscamos mais líderes ou referenciais empreendedores, pessoas com carisma e capacidade de entretenimento ou ativismo, ou intelectuais dedicados à informação e conhecimento.
2. Olhando a Família
A espiritualidade bíblica é irrevogavelmente relacional e doméstica (Alfred North Whitehead). Temos um Deus social que nos criou segundo a Sua imagem, como seres sociais (Gênesis 1:27). Não fomos criados e nem somos salvos isoladamente, pois Ele planejou que vivêssemos em famílias, formadas por pacto, sangue ou adoção.
Ele forma em Si mesmo, uma família (Pai, Filho e Espírito Santo); e toda a família no céu e na terra, deriva a sua dignidade da vida social que há no próprio Deus: Pai, Filho e Espírito Santo habitam em uma comunidade de amor, que sentem que pertencem um ao outro (Efésios 3:15)
Todos nós temos uma história e ela está ligada à nossa família. Fazemos parte de um contexto e entendemos que Deus planejou este caminho para nós. Cuidar de nossos relacionamentos familiares é fundamental para nosso crescimento pessoal e também como artistas e músicos.
Temos também na vida de Davi uma história repleta de tragédias familiares. Não só por seus pecados, mas pela falta de zelo com sua família. Entender nossa caminhada familiar e aprender com os erros e acertos nos farão pessoas mais centradas e equilibradas. Muitos músicos tem, infelizmente, suas vidas familiares destroçadas e que repercute negativamente em suas vidas, criação e ministério..
Muitos de nós fomos discipulados por nossos pais (em meu caso, minha mãe Laura, ex-cantora e pianista profissional, que foi convertida a Jesus), outros não tiveram a herança cristã, mas podem encontrar em irmãos referenciais de amizade e vida cristã para balizarem nossas vidas.
3. Olhando a Igreja
Músicos não devem deixar de congregar, de comungar, de ter pessoas a quem devem prestar contas.
Em Cristo nos tornamos membros de uma mesma família, fraternos na fé. A espiritualidade está ligada com a doutrina do sacerdócio de todos os crentes,isto é, o serviço cristão com relacionamentos saudáveis, além de nos levar a desenvolver algumas jornadas: uma para cima, em direção a Deus, outra para dentro, buscando entrar em harmonia conosco mesmos e como resultado, outra jornada para fora, manifestando amor ao próximo.
A espiritualidade cristã na igreja tem uma veia e alicerce coletivo, comunitário, que é um sinal de saúde e da presença do Espírito Santo nas relações pessoais e de serviço. Devemos sempre buscá-la.
John Wesley escreveu: “Deseja servir a Deus e ir para o céu? Lembre-se que não pode servir sozinho a Ele. Portanto, você deve encontrar companheiros, ou cultivá-los; a Bíblia desconhece a religião solitária”
“Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é o cabeça, Cristo, 16 de quem todo o corpo bem ajustado e consolidado, pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor” (Efésios 4:15-16)
A idéia da língua original é de ligamento, estamos em contato, tocando uns nos outros. Somos membros uns dos outros e nos completamos contribuindo para que cumpramos nossas funções. “Nossa vida relacional não é um mero acessório à espiritualidade ou ao ministério; antes, é o cerne da espiritualidade e do ministério” (Dr. Paul Stevens).
Não podemos nos desligar de outros membros do corpo místico e permanecer sadios, assim como não podemos desconectar os ligamentos dos ossos ou viver sem artérias e veias.
Temos então o caminho da amizade, que faz com que esta justa cooperação seja possível e também fortalecida. Redescobrir o caminho da amizade desinteressada é o desafio, já que basicamente, cônscia ou inconscientemente, a maioria das relações pessoais que formamos com nossos irmãos e irmãs servem aos nossos próprios interesses.
Concluindo, para que possamos então viver no corpo de forma correta relacionalmente e cumprindo nosso sacerdócio real, devemos construir amizades em amor e mútua submissão, através de Cristo, que é a base para nossa interdependência, e quem, como Cabeça do Corpo, coordena e produz um crescimento correto.
4. Olhando a Missão
Fazer discípulos em todas as nações é a nossa missão, conforme aprendemos em Mateus 28:18-20. Proclamar o evangelho através da arte, das composições, da música e testemunho de vida é fundamental. Somos cristãos antes de músicos, professores, médicos, etc. Temos igual responsabilidade em viver esta vocação e missão.
Neste processo, estamos também levando pessoas à maturidade em Cristo, conforme lemos em II Timóteo 2:2, homens fiéis e idôneos.
Além disso, somos desafiados a fazermos as boas obras que Deus preparou de antemão para nós (Efésios 2:10). Tiago expande esta idéia em sua carta quando mostra que devemos assumir o ministério do serviço, do socorro, do auxílio, da misericórdia, levando esperança aos que sofrem, são descriminados ou excluídos. “Bem aventurados os que tem fome e sede de justiça” e tentam encarnar o amor de Deus doando suas vidas e talentos em favor de outros. Servindo ao próximo, estamos servindo ao Senhor e demonstrando que O amamos verdadeiramente.
O resultado disto? Jesus disse que os homens veriam estas obras de amor, e “glorificariam ao Pai que está nos céus”!!! Louvor e adoração a Deus é motivação para nossa vida e também resultado do cumprimento de nossa missão: proclamar, testemunhar, fazer discípulos e servir ao próximo!
Que seja este nosso estilo de vida, como cristãos, músicos e artistas. Amém.
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Nelson Bomilcar é pastor, compositor e músico, e tem trabalhado na adoração e música cristã nos últimos 30 anos, ministrando e pastoreando músicos, tendo produzido inúmeros cantores e grupos no Brasil. Participou de Vencedores, Semente, IBMorumbi. É membro da Associação de Músicos Cristãos (AMC) do Brasil.
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Fonte: http://www.provoice.com.br/artigos-nb/nb2-alemusica.htm
O músico precisa enxergar claramente o propósito da criação de Deus para a sua vida. Enxergar o propósito de Deus é trazer referência segura para suas decisões como cristão e como músico.
Antes de músico ou artista ele é um ser humano criado à imagem e semelhança de Deus e precisa buscar esta realização existencial:
adorar e desfrutar de Sua presença (Catecismo Menor de Westminster). Esta consciência é fundamental para que aproveitemos a vida dentro dos propósitos de Deus. (Isaías 43.7; Efésios 1:11-12; 1 Pedro 2:9; 1 Coríntios 10:31)
Conhecer e se relacionar com Deus. (João 17:3)
amar, temer e servir a Deus. (Deuteronômio 6:4-5,13; Romanos 12:1,2)
Além da música, de sua habilidade, de sua criação, o músico deve ter um olhar mais amplo, que considera outras áreas, fundamentais para sua interação com a vida e seus relacionamentos. Eis algumas delas:
1. Olhando o Próprio Coração
a) O Coração de Davi (cultivando a integridade)
“Mas o Senhor disse: Não se impressione com a aparência nem coma altura deste homem. Eu o rejeitei porque não julgo como as pessoas julgam. Elas olham para a aparência, mas eu vejo o coração” 1 Samuel 16.7 (BLH)
“ Escolheu o seu servo Davi e o tirou do aprisco ( curral) das ovelhas, do pastoreio de ovelhas, para ser pastor de Jacó, seu povo, de Israel, sua herança. E de coração íntegro Davi os pastoreou; com mãos experientes os conduziu”( NVI). - "com sabedoria os dirigiu" (BLH) (Salmos 78:70-72)
Deus mostrou para Samuel que seus critérios de escolha não são os mesmos dos que os homens. Escolhe Davi, e vê o embaraço de Samuel já tendo chamados os primeiros sete filhos de Jessé. Bem, há outro menino, o mais jovem. “O mais jovem” para o judeu significava não apenas o mais novo em anos, mas também o mais baixo em categoria; além disso Davi vivia uma situação de marginalidade na própria família. “Se o meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me acolherá” (Salmo 27:10).
Trabalho braçal e cuidar de ovelhas era responsabilidade de filhos, já que as ovelhas de ricos eram cuidados pelos servos. Tomar conta de ovelhas dificilmente atribuiria prestígio a alguém. Ele era obrigado a fazer esse trabalho de graça, num estado inferior ao de um escravo.
Ovelhas não suprem alimento nem mesmo para o ego. Elas nunca aplaudem seu pastor e nunca cooperam em nada. Assim, cuidar de ovelhas era um caminho para a humildade de espírito, para a integridade. Davi tornou-se sensível ao aprendizado. “Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei; de todo coração a cumprirei” (Salmo 119.34)
Deus ouve e vê o coração! Durante 40 anos de reinado oscilante de Saul, Deus cuida pacientemente o coração de Davi. Estar com as ovelhas é o que Deus (Adonai) queria. Estar em solitude tornou sensível às coisas de Deus. Solitude e silêncio multiplicados pelo tempo, cultivam a imaginação.
Na pastagem quieta, Davi sentiu os ritmos naturais. Ele fotografou emocionalmente as formas pastorais, sentiu as cores, os aromas e sons que seriam sua assinatura poética para sempre.
Solitude e silêncio expandiram a consciência de Deus em Davi. O Senhor tornou-se o coração dos sonhos de Davi.
Escrevendo Salmos Davi registrou a música daqueles dias. Escreveu e cantou suas aspirações e reflexões a respeito do Senhor. Por meio deste Salmos, 3000 anos depois, podemos entrar rapidamente nos lugares secretos da alma de Davi e igualmente na presença de Deus! Os Salmos são como uma auto-estrada movimentada entre o Deus Todo-Poderoso e as impressões e discernimentos do coração solitário do pastor, entremeadas pelas cenas familiares de sua solidão. Davi cantou e escreveu a respeito do Senhor Adonai:
“Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem para que com ele te importes? E o filho do homem para que com ele te preocupes? (Salmo 8:3)
“Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra de suas mãos” (Salmo 19.1)
“A voz do Senhor faz dar cria às corças e desnuda os bosques” (Salmo 29.9)
No absoluto anonimato do pasto das ovelhas, quando ninguém verá e ninguém saberia, Davi repetidamente arriscou sua vida por alguma ovelha que cheirava mal e era teimosa, que não poderia dar-lhe recompensas pessoais. Mas Deus ainda o observava e o próprio coração de Davi o estava supervisionando. Esta é a razão porque ele escreveu: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Salmo 139:23-24)
b) Cuidar do coração envolve o discipulado (mais do que informação e conhecimento, transformação!)
O Dr J. Packer, um dos maiores teólogos e escritores ainda vivos, escreveu em vários de seus livros que, mais do que conhecimento intelectual de Deus, seus atributos, missão, etc, necessitamos de transformação de vida no discipulado..
Somos responsáveis e habilitados para a obra naquilo que já conhecemos da vontade de Deus e da transformação já operada em nós pelo Espírito Santo.
* Quando estamos sendo transformados pelo Espírito no discipulado, estamos sendo equipados e preparados por Deus para os ministérios em Sua obra. Devemos buscar constantemente, mais do que conhecimento ou informação, transformação que brota da cruz nesta caminhada.
O Dr. James Houston realça a importância do mentor espiritual. É mais do que ter alguém que apenas ensina, mas que também caminha junto, que ouve, que baliza as reflexões, que avalia as conclusões, que aponta os caminhos mais saudáveis, que procura “ouvir” o coração. Esta mentoria pode continuar mesmo na ausência, ficando como referencial.
A presença de um mentor maduro pode facilitar o caminho de transformação, da vivência ou aplicação dos conhecimentos adquiridos.
O mentor espiritual é alguém que reconhecemos por sua sabedoria e temor a Deus, e a quem nos submetemos para expor nossa alma e coração. A mentoria espiritual é uma prática que perdeu seu significado com o crescimento do individualismo no mundo moderno. Queremos ser auto-suficientes e achamos que qualquer interferência em nossa privacidade é sempre um risco que não vale a pena correr.
O mentor é um amigo que nos ajudará a conhecer melhor a nós mesmos e o lugar que Deus ocupa na nossa vida. Temos a necessidade de abrir o coração e torná-lo conhecido a alguém, importantíssimo na formação do caráter e espiritualidade do cristão.
Observação: Hoje encontramos tão poucos mentores confiáveis (inclusive músicos e ministros de louvor) porque optamos por um modelo de liderança mais pragmático e menos contemplativo. Buscamos mais líderes ou referenciais empreendedores, pessoas com carisma e capacidade de entretenimento ou ativismo, ou intelectuais dedicados à informação e conhecimento.
2. Olhando a Família
A espiritualidade bíblica é irrevogavelmente relacional e doméstica (Alfred North Whitehead). Temos um Deus social que nos criou segundo a Sua imagem, como seres sociais (Gênesis 1:27). Não fomos criados e nem somos salvos isoladamente, pois Ele planejou que vivêssemos em famílias, formadas por pacto, sangue ou adoção.
Ele forma em Si mesmo, uma família (Pai, Filho e Espírito Santo); e toda a família no céu e na terra, deriva a sua dignidade da vida social que há no próprio Deus: Pai, Filho e Espírito Santo habitam em uma comunidade de amor, que sentem que pertencem um ao outro (Efésios 3:15)
Todos nós temos uma história e ela está ligada à nossa família. Fazemos parte de um contexto e entendemos que Deus planejou este caminho para nós. Cuidar de nossos relacionamentos familiares é fundamental para nosso crescimento pessoal e também como artistas e músicos.
Temos também na vida de Davi uma história repleta de tragédias familiares. Não só por seus pecados, mas pela falta de zelo com sua família. Entender nossa caminhada familiar e aprender com os erros e acertos nos farão pessoas mais centradas e equilibradas. Muitos músicos tem, infelizmente, suas vidas familiares destroçadas e que repercute negativamente em suas vidas, criação e ministério..
Muitos de nós fomos discipulados por nossos pais (em meu caso, minha mãe Laura, ex-cantora e pianista profissional, que foi convertida a Jesus), outros não tiveram a herança cristã, mas podem encontrar em irmãos referenciais de amizade e vida cristã para balizarem nossas vidas.
3. Olhando a Igreja
Músicos não devem deixar de congregar, de comungar, de ter pessoas a quem devem prestar contas.
Em Cristo nos tornamos membros de uma mesma família, fraternos na fé. A espiritualidade está ligada com a doutrina do sacerdócio de todos os crentes,isto é, o serviço cristão com relacionamentos saudáveis, além de nos levar a desenvolver algumas jornadas: uma para cima, em direção a Deus, outra para dentro, buscando entrar em harmonia conosco mesmos e como resultado, outra jornada para fora, manifestando amor ao próximo.
A espiritualidade cristã na igreja tem uma veia e alicerce coletivo, comunitário, que é um sinal de saúde e da presença do Espírito Santo nas relações pessoais e de serviço. Devemos sempre buscá-la.
John Wesley escreveu: “Deseja servir a Deus e ir para o céu? Lembre-se que não pode servir sozinho a Ele. Portanto, você deve encontrar companheiros, ou cultivá-los; a Bíblia desconhece a religião solitária”
“Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é o cabeça, Cristo, 16 de quem todo o corpo bem ajustado e consolidado, pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor” (Efésios 4:15-16)
A idéia da língua original é de ligamento, estamos em contato, tocando uns nos outros. Somos membros uns dos outros e nos completamos contribuindo para que cumpramos nossas funções. “Nossa vida relacional não é um mero acessório à espiritualidade ou ao ministério; antes, é o cerne da espiritualidade e do ministério” (Dr. Paul Stevens).
Não podemos nos desligar de outros membros do corpo místico e permanecer sadios, assim como não podemos desconectar os ligamentos dos ossos ou viver sem artérias e veias.
Temos então o caminho da amizade, que faz com que esta justa cooperação seja possível e também fortalecida. Redescobrir o caminho da amizade desinteressada é o desafio, já que basicamente, cônscia ou inconscientemente, a maioria das relações pessoais que formamos com nossos irmãos e irmãs servem aos nossos próprios interesses.
Concluindo, para que possamos então viver no corpo de forma correta relacionalmente e cumprindo nosso sacerdócio real, devemos construir amizades em amor e mútua submissão, através de Cristo, que é a base para nossa interdependência, e quem, como Cabeça do Corpo, coordena e produz um crescimento correto.
4. Olhando a Missão
Fazer discípulos em todas as nações é a nossa missão, conforme aprendemos em Mateus 28:18-20. Proclamar o evangelho através da arte, das composições, da música e testemunho de vida é fundamental. Somos cristãos antes de músicos, professores, médicos, etc. Temos igual responsabilidade em viver esta vocação e missão.
Neste processo, estamos também levando pessoas à maturidade em Cristo, conforme lemos em II Timóteo 2:2, homens fiéis e idôneos.
Além disso, somos desafiados a fazermos as boas obras que Deus preparou de antemão para nós (Efésios 2:10). Tiago expande esta idéia em sua carta quando mostra que devemos assumir o ministério do serviço, do socorro, do auxílio, da misericórdia, levando esperança aos que sofrem, são descriminados ou excluídos. “Bem aventurados os que tem fome e sede de justiça” e tentam encarnar o amor de Deus doando suas vidas e talentos em favor de outros. Servindo ao próximo, estamos servindo ao Senhor e demonstrando que O amamos verdadeiramente.
O resultado disto? Jesus disse que os homens veriam estas obras de amor, e “glorificariam ao Pai que está nos céus”!!! Louvor e adoração a Deus é motivação para nossa vida e também resultado do cumprimento de nossa missão: proclamar, testemunhar, fazer discípulos e servir ao próximo!
Que seja este nosso estilo de vida, como cristãos, músicos e artistas. Amém.
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Nelson Bomilcar é pastor, compositor e músico, e tem trabalhado na adoração e música cristã nos últimos 30 anos, ministrando e pastoreando músicos, tendo produzido inúmeros cantores e grupos no Brasil. Participou de Vencedores, Semente, IBMorumbi. É membro da Associação de Músicos Cristãos (AMC) do Brasil.
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Fonte: http://www.provoice.com.br/artigos-nb/nb2-alemusica.htm
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Clássico!!! Whitecross- High Gear (Ao vivo no Brasil)
Quando encontrei videos do Whitecross tocando no Brasil quase pulei da cadeira!!! Sonzeira e benção de Deus do início ao fim. Enjoy!
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